O fruto já solto na árvore
Que mesmo tão verde, esconde estar pronto.
A parte crua da carne, que junto da alma
Ressurge tão bela, viva e eterna
Teus olhos que nunca me viram
Que nunca quiseram, agora me enxergam?
No tempo que jamais é exato
Quando se sente, sonha, não esquece
Gesto que muda a história
Apaga a lembrança
De todo o medo, mudando o curso
Da vida, sem olhar
Reinventa a verdade
Com os olhos nos olhos
Carne na carne
A mais bela verdade.
Corpo que reage na troca existente
De prazer e carinhos
Vontades e desejos
Orgulho e amar...