E novamente me deparo com o deplorável,
Com a curva que reencontra o próprio rabo.
Me choco com a melancolia detestável de todo dia,
Amiga cinzenta de tempos que volta a me bater.
Que insiste em derrubar cada pilastra de sorriso, de alivio.
Impregnada no tempo vazio, nos segundos de distração da ocupação
De tudo que convém, que detém o gozo da presença.
Nas mãos caindo sobre os ombros como alegorias.
Esporrando a lembrança do adeus no todo dia
Acorda a insônia, os olhos que se mostram vivos,
Convidam as mãos a secá los.
Elas, que apenas buscam o corpo que adormece a boca, a alma, minha amiga.
Incontrolávelmente buscando Deus, paz, algo para deter o inconsolável.
Buscando alguém que desperte o revés do efeito catastrófico da tua falta.
Sim, atrás da vida que espera escondida atrás de um dia, um olhar, um sorriso.
E quem sabe amar?
A frente de tudo que espreme o estômago, que mira a cabeça para baixo e o pensamento lá atrás.
São novamente as mesmas coisas que de tão simples, tornamos complexas.
E que se sente e que só se vive, quem esta no mundo para viver.
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