Ah, quanto se cai
Da vida ao céu,
Do céu ao não?
Vai sem me dizer
Que se encontrou
Feliz de você
Diz, qual palavra
Seduz,
Acalma o ser?
Ria para esquecer
Engana a dor
Despeja o mel,
Teu mel,
Despeja o mel
Não queira ver onde você deixou
Reinvente o que perdeu
Olha, enxerga bem quem te amou
A vida é de viver
A vida é de viver
A ausência, morrer...
Olha, enxerga bem quem te amou
O “reinvente” se perdeu
Não queira ver onde você chorou
Que vida é de viver
A vida é de viver
De viver...
terça-feira, 31 de agosto de 2010
CAMINHOS
Em todos os caminhos existem as pedras
É melhor ver sentido que sentido algum
Não há inicio sem fim
Amor sem dor
Vida sem morte
São certezas sem fugas
É um fardo da vida
Não são histórias para se ver
Não são jogos de azar
São bombardeios de emoções
São destinos a traçar
Que são feitos a cada decisão
Certa ou errada, não importa
Seguimos caminhos diferentes
E passamos pelas pedras, sempre.
É melhor ver sentido que sentido algum
Não há inicio sem fim
Amor sem dor
Vida sem morte
São certezas sem fugas
É um fardo da vida
Não são histórias para se ver
Não são jogos de azar
São bombardeios de emoções
São destinos a traçar
Que são feitos a cada decisão
Certa ou errada, não importa
Seguimos caminhos diferentes
E passamos pelas pedras, sempre.
SOLIDÃO
... nela, as mãos se apóiam no vão
Porque são solidárias à alma
Que se sente solta, no pior sentido dado a palavra
Quão forte é a lembrança que se torna uma prisão?
Se calam as palavras, se cria a expectativa do outro dia
Que nunca vem, mas a espera se torna um vício.
Os olhos almejam por ver
O corpo, por um carinho
E todos os sentidos, em sentir
Mas a cabeça, apenas em ferir
Com as lembranças que alvejam
Como um tiro de dentro pra fora
Despertando uma angústia desesperada
Sem trégua, sem paz
Com um anseio do sono eterno
Desprezando a razão...
Solidão que insiste em relembrar
Um cheiro, um som, mas não os traz de volta
Insiste em jogar ilusões do que se quer ver
E depois gargalha na decepção
Solidão que por si só, é solidão.
Porque são solidárias à alma
Que se sente solta, no pior sentido dado a palavra
Quão forte é a lembrança que se torna uma prisão?
Se calam as palavras, se cria a expectativa do outro dia
Que nunca vem, mas a espera se torna um vício.
Os olhos almejam por ver
O corpo, por um carinho
E todos os sentidos, em sentir
Mas a cabeça, apenas em ferir
Com as lembranças que alvejam
Como um tiro de dentro pra fora
Despertando uma angústia desesperada
Sem trégua, sem paz
Com um anseio do sono eterno
Desprezando a razão...
Solidão que insiste em relembrar
Um cheiro, um som, mas não os traz de volta
Insiste em jogar ilusões do que se quer ver
E depois gargalha na decepção
Solidão que por si só, é solidão.
SAUDADE
Não se pode conter, nem fugir
Não se tem nas mãos
Se sente por inteiro
Como um nó que sufoca
Apertando aos poucos
Sede que remete lembranças
Dor que constrói lágrimas, desperta risadas
Que atenta que o tempo passou e não volta
Pessoas se foram ou ficaram pra trás
Pode ser boa ou ruim
Não importa, dói por existir
Dói por viver em mim
Por ser saudade...
Não se tem nas mãos
Se sente por inteiro
Como um nó que sufoca
Apertando aos poucos
Sede que remete lembranças
Dor que constrói lágrimas, desperta risadas
Que atenta que o tempo passou e não volta
Pessoas se foram ou ficaram pra trás
Pode ser boa ou ruim
Não importa, dói por existir
Dói por viver em mim
Por ser saudade...
SOU
Já quis ver a vida voltar
Já tive minhas asas roubadas pela imaginação
Quis que sonhos se tornassem reais.
Já me peguei pensando em roubar a felicidade
Mas, achei melhor pagar seu preço
Já fui crédulo que lágrimas eram mãos.
Vejo a lua
E sinto que uma canção só que seja, faz efeito
Mantem tudo vivo.
Já contei as histórias dos meus dias ou não.
Falei de sonhos sem sofrer
Pensei na vida junto ao sol.
Já dei o ombro para as lágrimas banharem.
Tive um sol de matar desafiado pela água gelada
E refiz os caminhos de casa
Vi o vento soprar em várias direções
Andei em mãos e contramãos
Tive ilusões e desilusões.
Me cansei de andar e descansei meus olhos
Dei voz aos segredos
Mas os pés continuam sem chão.
Achei ter visto algo que é novo, velho.
Sorri com o gosto da lembrança
Só preferi deixar.
Partí sem saudade, mas olhando pra trás
Molhei minhas mãos e as deixei ao sol
Pisei em minha sombra ao chão.
Olhei sem distinção e vi o que vem para o bem.
Tudo pode ser melhor. Vivendo é que a vida se eterniza.
E enfim,enxerguei o que os olhos não veem.
Nesse dia, recuperei minhas asas na casa da imaginação
Subi em uma cadeira e toquei as estrelas
Lá abri os braços e pude voar...
Já tive minhas asas roubadas pela imaginação
Quis que sonhos se tornassem reais.
Já me peguei pensando em roubar a felicidade
Mas, achei melhor pagar seu preço
Já fui crédulo que lágrimas eram mãos.
Vejo a lua
E sinto que uma canção só que seja, faz efeito
Mantem tudo vivo.
Já contei as histórias dos meus dias ou não.
Falei de sonhos sem sofrer
Pensei na vida junto ao sol.
Já dei o ombro para as lágrimas banharem.
Tive um sol de matar desafiado pela água gelada
E refiz os caminhos de casa
Vi o vento soprar em várias direções
Andei em mãos e contramãos
Tive ilusões e desilusões.
Me cansei de andar e descansei meus olhos
Dei voz aos segredos
Mas os pés continuam sem chão.
Achei ter visto algo que é novo, velho.
Sorri com o gosto da lembrança
Só preferi deixar.
Partí sem saudade, mas olhando pra trás
Molhei minhas mãos e as deixei ao sol
Pisei em minha sombra ao chão.
Olhei sem distinção e vi o que vem para o bem.
Tudo pode ser melhor. Vivendo é que a vida se eterniza.
E enfim,enxerguei o que os olhos não veem.
Nesse dia, recuperei minhas asas na casa da imaginação
Subi em uma cadeira e toquei as estrelas
Lá abri os braços e pude voar...
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