quarta-feira, 1 de setembro de 2010

O DIA DA CASA

Das imagens que vejo, de longe, esta é a mais linda

Chega a agredir com a suavidade e o medo de não mais se ver
De todos os horizontes, este é sem dúvida, o que queria ver pelo resto da vida
Na mistura purpura de cantos e verde,
No silêncio cortado pelo vento das asas de um pássaro
Suas horas são mutantes de sensações

Pela manhã, o cheiro do café, o frio de doer
Remete a recordações em um papo amigo
Desperta planos para o futuro não tão longe

No meado do dia a varanda convida a respirar fundo a vida
A escrever estas linhas sem o menor esforço e preocupação
Apenas relatar a felicidade de todas essas horas e das que ainda estão por vir


Chega a noite e a sensação de se poder tocar as estrelas é clara
De deitar em um morro tão ingrime que se pensa estar de pé novamente

Se ganha a madrugada com facilidade e sem sono, dou os braços a ela
Ficamos esperando preocupados e entorpecidos o sol
Que volta a exibir de forma diferente o que vi hoje, mas me trazendo as mesmas sensações de sempre.



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