quarta-feira, 8 de setembro de 2010

SOMOS

Somos dúvidas afogadas em certezas
Pagãos de sentimentos
Depósitos de nada
Que de tão cheios
Transbordamos na escuridão
Mostrando na beleza da claridade
A traiçoeira feição de todos


Somos perguntas irrespondidas
Cegos que enxergam
Somos música ritmada pelo pulso
Temos medo de não saber
Medo do acabar, de morrer
Somos barulho na glória do silêncio
Temos o tormento dos dias e das noites
Somos um tudo sem rumo e nada mais.

Um comentário:

  1. muito bonito; mas acima de tudo somos vida que vale apena, apesar de tudo ;bju

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