sexta-feira, 30 de novembro de 2012

QUE É DE DOIS

Veja só,
A gente aqui parado
Sem chão,
Sem nada nas mãos

Mas veja bem,
Quem disse que é necessário se ter
Pois sem não devo temer
O tédio ou algo pior

Não quero desfazer de anseios normais
Nem dos teus seios, boca e mãos
E o futuro se é de dois
Aos dois pertencerão


Não quero desfazer de anseios normais
Seios, boca e mãos
E o futuro que é de dois...

Mas veja lá, 
Quem vem subindo a serra
Com os braços abertos
Como quem sabe voar

E pode ser,
Que algo nos surpreenda
Mas enquanto essa surpresa não chega
Espante o frio e fique aqui

Para o que der e vier,
Comigo...



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