quarta-feira, 29 de setembro de 2010

A VIDA IGUAL A NADA


Me diz pra onde é que vai
Quando não quer se ver
Se entrega ao tempo pra não mais sofrer?

E quando a dor corrói
E o fardo é demais
Se as palavras não encontram mais a voz

Erga teu corpo
Quando tocar ao chão
Seus olhos hoje clamam por paz

Não se debruce ao nada
Não perca toda a fé
E seja mais, você é mais

Acorda com um tiro seco
Acorda sem movimento
A corda esta solta
Acorda! Estais solto
Os sonhos se esfarelam
A vida esta escassa
A vida igual ao nada
A vida igual a nada, não!!!

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

UM DE CADA VEZ

Se o tempo leva a vida
E a vida é quem me leva
Se você é a minha
Me leva...

Se a imaginação é quem tem asas
Dêem para mim
Pois meus sonhos
Voaram sem mim

Vou sugar da vida
Tudo de bom
Que ela tem pra me dar
Tento viver meus dias
Um de cada vez

Vamos apenas ser felizes
Sem tanta ambição
Então, o que você me diz?
Sim ou não

E se a felicidade tiver preço?
Roubamos para nós
Ou pagamos o preço
Me diz...

Vou sugar da vida
Tudo de bom
Que ela tem pra me dar
Tento viver meus dias
Um de cada vez

sábado, 25 de setembro de 2010

NHOQUE DE BATATA



Ingredientes:
1 kg de batata inglesa amassada
230 g farinha de trigo
80 g parmesão ralado
24 g sal

Modo de preparo:
Cozinhe as batatas. Depois de cozidas, escorra a água e amasse-as (como um purê). Ponha a batata amassada na batedeira e acrescente a farinha de trigo, o parmesão ralado e o sal. Bata até a massa ficar consistente. Tire a massa da batedeira e amasse-a um pouco com as mãos. Depois enrole a massa em tiras compridas e corte-a em pedacinhos.

Separe a massa em cinco porções de 200g cada. Leve cada porção à uma panela com água fervente, separadamente. Quando a massa subir à superfície da panela, escorra e jogue-a em uma tigela com água gelada para dar consistência à massa. Escorra a massa, ponha-a em um refratário e acrescente o molho de sua preferência. Se quiser, aqueça o prato no forno.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

ME PERCO


Dizem que me perco do mundo
Por ser assim
Levo na razão dos passos
Para esquecer

Visto as palavras
À me despir
Vejo as pessoas
Como deveriam ser

Vou abraçar as coisas
Que me fazem viver
Eu me arrumo nos sonhos
E então, me vejo em você

Levo na memória
Para sorrir
Histórias contadas
Apenas por mim

Neste meu mundo
Não vou mais correr
Atraso o tempo
Mas fico a esperar...


Vou abraçar as coisas
Que me fazem viver
Eu me arrumo no tempo
E então, me perco em você




quarta-feira, 22 de setembro de 2010

NOSSA CASA

Pra quando voltar
A casa esta arrumada
As contas do dia
Separadas das que foram pagas
Pra que o dia fique bem

Sem tempo pra ver
As notícias que estão chegando
Um sol de matar
E uma jarra de água bem gelada
Pra que mate a tua sede
Pra que você fiquei bem

E quando não tiver mais nada pra fazer
Que faça o caminho de casa
Da nossa casa

Falar sozinha
Imaginando a conversa que vai ter
E um ombro de amor
Pras horas que quiser chorar
É só encostar amor

E quando o sono não quiser chegar
Em todo teu corpo
Um beijo pra te fazer dormir
E acordar...

E quando não tiver mais nada pra fazer
Que faça o caminho de casa
Da nossa casa

Quando quiser amor
Na nossa casa
Quando quiser
É só voltar pra nossa casa...

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

CORAÇÃO APRENDIZ

Lavo minhas mão
Estendo amor ao sol
Se todo sonho é louco
Melhor então sonhar
Que ter a mente cega

Então dizer que sofrer
É fardo de quem ama
Então dizer que sofrer
É a arte de viver...

Deixe me partir sem saudade
Pra não ter do que lembrar
Caminhar sempre em frente
E não ter que voltar
Meu coração aprendiz
Sorri na leveza da liberdade!

TODO MUNDO BATE, TODO MUNDO COME



Vi que me perdi na rua e a coisa ta preta
como dizem por ai:
ta no inferno, abraça o capeta

Todo mundo engana
E no fim da noite faz
E quem diz que não
No escuro se sente até capaz

Todo mundo bate
Todo mundo come
Todo mundo bate
O mundo todo come

Sigo sem saber aonde e como vou encontrar
A saída desse caso um tanto quanto particular

Mas que todo mundo sente
Todo mundo um dia esta
Fácil de julgar, difícil de largar ( que vício hein?)

Todo mundo bate
Todo mundo come
Todo mundo bate
O mundo todo come

Você que me ouviu, não é lei ou ritual
É que o amor morreu
Só sobrou o mal

Todo mundo bate
Todo mundo come
Todo mundo bate
O mundo todo come

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

A CASA DE TODOS

Nesse lugar
A porta que separa, é imaginária
A cerca é de vidro
E os gritos que te assustam
Aqui não incomodam

Volta pra ver
O que agente fez
O bem que faz
Ver o por do sol
Volta pra ver
O cair do dia
E tudo o que te faz bem
Agente traz

Nesse lugar
Em que o teto se mistura com as estrelas
Se fechar os olhos
Ao abrir os braços
Se pode voar

Volta pra ver
O nascer do sol
Volta e vê
Sinta o bem que faz
E quando o sol se for
A lua o traz

Quando quizer...

Volta pra ver
O nascer de um sol
Olha e crê...
Pois, neste lugar
A porta não separa
É imaginária!

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

MEU CHÃO

E quando eu cansar de andar
Onde vou descansar meus pés
E quando eu voltar a enxergar
Onde vou cansar meus olhos
E onde vou descansar


E quando eu cansar de andar
Onde vou descansar meus pés
E quando eu voltar a enxergar
Onde vou cansar meus olhos
E onde vou descansar


Nem pra todos os meus pedidos
Espero o perdão
Mas desejo para todo frio
Um sol, um sol, um sol...


E pra todos os seus segredos
Um som
E para os teus pés
Meu chão...


Nem pra todos os meus pedidos
Espero o perdão
Mas desejo para todo frio
Um sol, um sol, um sol...


E pra todos os seus segredos
Um som
E para os teus pés
Meu chão...

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

SOMOS

Somos dúvidas afogadas em certezas
Pagãos de sentimentos
Depósitos de nada
Que de tão cheios
Transbordamos na escuridão
Mostrando na beleza da claridade
A traiçoeira feição de todos


Somos perguntas irrespondidas
Cegos que enxergam
Somos música ritmada pelo pulso
Temos medo de não saber
Medo do acabar, de morrer
Somos barulho na glória do silêncio
Temos o tormento dos dias e das noites
Somos um tudo sem rumo e nada mais.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

O DIA DA CASA

Das imagens que vejo, de longe, esta é a mais linda

Chega a agredir com a suavidade e o medo de não mais se ver
De todos os horizontes, este é sem dúvida, o que queria ver pelo resto da vida
Na mistura purpura de cantos e verde,
No silêncio cortado pelo vento das asas de um pássaro
Suas horas são mutantes de sensações

Pela manhã, o cheiro do café, o frio de doer
Remete a recordações em um papo amigo
Desperta planos para o futuro não tão longe

No meado do dia a varanda convida a respirar fundo a vida
A escrever estas linhas sem o menor esforço e preocupação
Apenas relatar a felicidade de todas essas horas e das que ainda estão por vir


Chega a noite e a sensação de se poder tocar as estrelas é clara
De deitar em um morro tão ingrime que se pensa estar de pé novamente

Se ganha a madrugada com facilidade e sem sono, dou os braços a ela
Ficamos esperando preocupados e entorpecidos o sol
Que volta a exibir de forma diferente o que vi hoje, mas me trazendo as mesmas sensações de sempre.